São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997
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Simulação da chegada de João Paulo 2º esvazia centro do Rio

DA SUCURSAL DO RIO

A simulação da chegada do papa João Paulo 2º ao Rio esvaziou ontem à tarde o centro da cidade, que ganhou ares de semiferiado. O papa chega no dia 2. Ontem, como teste para o esquema de trânsito e segurança, 17 ruas do centro foram interditadas das 16h às 18h30. Os motoristas foram orientados a deixar o carro na garagem.
Ainda sem o balanço final da operação, os técnicos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) do Rio calculavam que o número de automóveis nas ruas do centro, à tarde, foi 50% inferior ao normal em dias úteis. A CET considerou a simulação perfeita.
Enquanto o comboio representando a comitiva papal passava pela pista sentido norte-centro da avenida Presidente Vargas, os carros transitavam normalmente na pista em sentido oposto.
A simulação começou na Base Aérea do Galeão, com o ensaio das cerimônias de chegada e de partida do papa. Na chegada, ele será recebido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pela primeira-dama Ruth Cardoso.
"Tudo ocorreu como previsto. Só fizemos algumas alterações no aeroporto, para agilizar os cumprimentos", disse o embaixador Flávio Perri, presidente da comissão que organiza a visita. Segundo o Comando Militar do Leste, 2.000 soldados do Exército patrulharam ontem a cidade. Os soldados usavam uniformes camuflados.
O esquema de atendimento de emergência ao papa em caso de acidente, atentado ou doença foi testado ontem no morro do Sumaré (zona norte), onde fica a casa onde João Paulo 2º se hospedará.
O sargento Aloísio, do Corpo de Bombeiros, representou o papa na simulação. Ele foi levado por uma ambulância da casa até o heliporto em frente. A seguir, foi colocado em um helicóptero, que partiu para o Hospital da Aeronáutica, na Ilha do Governador (zona norte).

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