São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997
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Tenista acha lesão 'chata'

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
DO ENVIADO A MUNIQUE

A primeira grande contusão a gente não esquece? Gustavo Kuerten espera esquecer logo o incidente que o tirou da copa Grand Slam e vai deixá-lo inativo.
Brincando com as muletas, que transformou em espingarda para dar tiros imaginários, Kuerten falou à Folha.
(JHM)
*
Folha - Como você está se sentindo agora?
Gustavo Kuerten - Velho. Fiz 21 anos e já estou andando de muletas. É a idade chegando. (risos)
Folha - Dói?
Kuerten - Dói se eu piso no chão. Por isso as muletas. Está assim desde o jogo. Parado, não sinto nada, mas, se apóio o pé no chão, começa a doer um pouco.
É chato porque não dá para fazer nada. Mas, segundo os médicos, o negócio é eu ficar assim parado, por 48 horas, com o pé para o alto.
Folha - Você está bem animado agora. Logo após os exames, você parecia um pouco abatido.
Kuerten - É verdade. Mas acho que foi mais por causa da ressonância (magnética). Você tem que ficar deitado dentro da máquina, sem se mexer, por quase uma hora. É um pouco cansativo.
Folha - Você tinha uma longa programação na Europa. Como fica isso agora?
Kuerten - É isso que me chateia. Tive sorte, já que eu só preciso me recuperar direito. Não vai ter nenhuma sequela. Mas acho que eu estava até bem no jogo (contra Petr Korda), crescendo. Era minha primeira vez aqui, primeira vez sobre carpete. Mas tudo bem.
Folha - Você acha que isso pode atrapalhar sua ida para a Copa do Mundo, em novembro?
Kuerten - Não. Mas isso também não me preocupa. É minha primeira grande temporada. Sou novo, tenho muito por fazer ainda.

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