São Paulo, sexta-feira, 26 de setembro de 1997 |
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Roberts tem espaço certo no improviso
CARLOS BOZZO JUNIOR
Na difícil arte da improvisação, há tempos garantiu seu espaço com suas interpretações de mestres como Duke Ellington, Thelonious Monk, Jelly Roll Morton e George Gershwin. Ouvinte de Beethoven, Chopin, Mahler, Coltrane e Billie Holiday, incorpora-os de forma criativa em seus solos. Em 1985, a pedido de Wynton Marsalis, Roberts substituiu o pianista da banda Kenny Kirkland. "De início não pude acreditar, mas fiquei muito feliz. Tive anos muito felizes ao lado dele", disse à Folha, por telefone, de um hotel na Califórnia. Essa não é a primeira vez que vem ao Brasil. No Free Jazz de 1988 esteve acompanhando Marsalis. E lamenta que, na época, o tempo fosse escasso para conhecer músicos brasileiros e tocar com eles. "Dessa vez quero conhecer a autêntica música brasileira". Nessa edição do festival, trouxe 24 músicos, pessoas que ele escolhe, além da música, pelo caráter. As gravações de Roberts figuram sempre entre as mais vendidas das listas de jazz. Não fizeram dele um homem rico, "mas não posso reclamar", disse. (CBJ) Texto Anterior: Vaughan usa "coração" Próximo Texto: 'Ainda temos muito a oferecer', diz Keith Índice |
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