São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997
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Eventos lembram invasão do Carandiru

DA REPORTAGEM LOCAL

Esta semana, uma série de eventos vai lembrar os cinco anos da invasão da Casa de Detenção de São Paulo pela Polícia Militar, que, em 2 de outubro de 1992, resultou na morte de 111 presos.
Passados cinco anos do massacre da Casa de Detenção, nenhum acusado foi julgado e nenhuma família das vítimas recebeu as indenizações conseguidas na Justiça.
Massacre
Na semana passada, pela primeira vez, o ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho admitiu que houve um massacre no episódio.
Segundo a Pastoral Carcerária, o procurador-geral da Justiça de São Paulo, Luiz Antônio Guimarães Marrey, e representantes da Human Rights Watch/Americas, da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e de outras entidades de defesa dos direitos humanos participam hoje, a partir das 19h, de debate sobre o andamento do processo do caso.
O evento será na sala dos estudantes da Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco (centro de São Paulo).
Na quinta-feira, dia 2, às 8h30, uma comissão liderada pela Pastoral Carcerária visitará o pavilhão 9 da Casa de Detenção, onde os presos foram mortos.
Às 10h30, será celebrada uma missa aos mortos, no auditório do complexo do Carandiru, onde está situada a Casa de Detenção, na zona norte.
Depois disso, haverá um ato na frente do presídio.

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