São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 1997 |
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Hook diz que "reencontrou o caminho" com Monaco
PAULO HENRIQUE BRAGA
Peter Hook, ex-baixista do New Order, perdeu o medo de soar como seu antigo grupo. Depois de se distanciar do som do New Order, com a malsucedida Revenge, ele está de volta com a banda Monaco. Diz ter percebido que o que fazia antes era o melhor. O guitarrista trouxe à banda influências de rock mais tradicionais. Em entrevista à Folha, em Londres, Hook falou do novo disco, de Bernard Summers e do Joy Division, onde os dois começaram. Leia trechos da entrevista. * Folha - Você está voltando ao estilo New Order? Peter Hook - Quando saí do New Order, a última coisa que queria era voltar ao passado. Agora reencontrei meu caminho e estou confiante. Acho que dá para ouvir isso no disco. Folha - No disco há canções de rock mais tradicional. Você gosta? Hook - Não muito, não sou fã. Mas você gosta mais de umas canções do que de outras. Folha - Você acha que o som do New Order teria enveredado para o caminho eletrônico se Ian Curtis não tivesse morrido? Hook - Não acho que seria tão diferente, mas com certeza mais fácil. Sem Ian, é surpreendente termos durado tanto. Se ele estivesse vivo, teríamos o mesmo sucesso do U2. A música estava indo na direção eletrônica. Folha - Você e Bernard Summers não se falam mais... Hook - Não é preciso. É como uma família, quando chega o Natal está tudo bem (risos). Texto Anterior: Negro Gato desaparece em novo CD Próximo Texto: "The Game" mantém Douglas jovem Índice |
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