São Paulo, segunda-feira, 28 de dezembro de 1998 |
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Incêndio em refinaria mata 1 e fere 11
PAULO PEIXOTO
A direção da Regap (Refinaria Gabriel Passos) informou que houve vazamento de nafta (um subproduto do petróleo) que era utilizado para colocar em operação a unidade de hidrotratamento de querosene, que estava em manutenção. Como é um produto altamente inflamável, a nafta pode ter incendiado por vários motivos, entre eles o simples fato de haver algum ponto quente nas tubulações em função da luz solar. Somente um estudo detalhado poderá indicar a origem do fogo. O operário morto, José Afonso de Carvalho, era supervisor de manutenção da empresa paulista Potencial, prestadora de serviços para a Petrobrás. Ele teve morte imediata e o seu corpo ficou completamente carbonizado. Carvalho só foi identificado cerca de três horas após o incêndio, que durou 30 minutos. Segundo o engenheiro de processamento de petróleo e gerente de Planejamento de Gestão, Vitor Meniconi, trabalhavam na unidade no momento em que o fogo começou cerca de 50 pessoas. A área total da unidade tem aproximadamente 1.000 m². Manutenção Segundo Meniconi, a manutenção na unidade de querosene já estava pronta e os operários trabalhavam no retorno da operação. Ele não soube dizer se o que causou o vazamento da nafta foi falha de equipamento ou erro humano. Edson Geraldo Carvalho, supervisor geral de manutenção e funcionário da Potencial, disse que nos 19 anos que tem de Regap nunca tinha visto um acidente nessas proporções. O assessor de imprensa da Regap, Rodrigo Moreira, afirmou que o único grande incêndio que ocorreu na refinaria foi em 1976, em uma unidade de destilação. Texto Anterior: Cortes perversos Próximo Texto: 2 sequestradores correm risco iminente de vida Índice |
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