São Paulo, segunda-feira, 28 de dezembro de 1998 |
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MoMA viu obras antes
CELSO FIORAVANTE MoMA viu obras antesem Nova York A primeira individual de Ben Shahn, na Downtown Gallery, em Nova York, aconteceu em 1930, curiosamente, logo depois de ele ter trabalhos exibidos no MoMA, museu que marcaria a carreira do artista e que seria responsável por mantê-lo em evidência nas décadas seguintes, quando os expressionistas abstratos dominariam a cena artística mundial. Apesar de arquiinimigos estéticos, Ben Shahn e os expressionistas abstratos dividiram vários momentos. Shahn considerava o movimento "a revelação em pintura de um compulsivo Eu", mas admirava a forma como Jackson Pollock havia incorporado em sua obra o ritmo da caligrafia japonesa. Em 1933, Shahn foi assistente de Diego Rivera no mural do Rockefeller Center (não concluído e destruído), e os muralistas mexicanos eram uma das grandes influências de Pollock. Em 1951, os dois dividiriam com outro expressionista, Willem de Kooning, uma mostra em Chicago. Em 1954, o mesmo MoMA optaria por Shahn para representar -com De Kooning- os EUA na bienal de Veneza. (CF) Texto Anterior: NY passa réveillon com arte Próximo Texto: O melhor de Nova York Índice |
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