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'Não fazemos música para tocar no rádio', diz Prodigy

Trio inglês é a atração principal de festival eletrônico em Itu, no interior de SP

De volta ao país, banda vai apresentar faixas do último disco, "Invaders Must Die", de 2009, mal recebido pelo público

Divulgação
o trio inglês Prodigy, que deve lançar disco em 2012
o trio inglês Prodigy, que deve lançar disco em 2012

ANDERSON SANTIAGO
DE SÃO PAULO

Em 2006, o trio inglês The Prodigy, longe do auge alcançado nos anos 1990, fez um show catártico no extinto festival Skol Beats, com direito a tumulto e "bate-cabeça".

Na última apresentação da banda por aqui, em 2009, fãs lotaram o Via Funchal, em São Paulo, para reviver o eletro-punk que fez a cabeça dos "clubbers" no passado.

Dois anos depois e sem disco novo na bagagem, o grupo volta ao país como atração da XXXperience, rave que ganhou status de festival eletrônico e comemora 15 anos hoje, em Itu, interior paulista.

Se o trio foi, há 20 anos, um dos primeiros a popularizar o subgênero eletrônico "big beat" (com batidas funk, rimas e guitarra), hoje, a ideia de agrupar estilos está longe de soar "fresh".

Mas, diz o líder Liam Howlett, a cultura eletrônica tradicional permanece em alta.

"Apesar de estar sempre absorvendo tendências, a essência e a proposta continuam as mesmas", explica. "Aqui na Inglaterra, vejo que ela é maior do que o rock, por exemplo, e sobrevive a tudo."

Ao lado de Keith Flint e do MC Maxim Reality, Howlett encabeça o trio, que, ao vivo, se transforma numa banda de pose roqueira, com guitarra e bateria de apoio.

Por aqui, vão mostrar faixas de "Invaders Must Die" (2009), o quinto disco, que não foi muito bem recebido pelo público e pela crítica.

O grupo, porém, não se importa. "Não fazemos música para tocar repetidamente nas rádios. Gravamos nossas faixas para apresentá-las num palco, o que eleva nosso trabalho a um outro contexto."

E a pressão para compor hits à altura de "Breathe" ou "Firestarter", do lendário álbum "The Fat of the Land" (1997), incomoda? "Eu gosto da pressão, sim. É sempre bom ser pressionado, pois damos como resultado sempre o nosso melhor", diz Howlett.

Pronto, o novo disco, ainda sem nome, deve sair no primeiro semestre de 2012.

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