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Bandas novatas começam a ser regra no evento

THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO

O festival promovido pela Cultura Inglesa está se transformando em porta de entrada para grupos britânicos que ainda não têm fôlego para grandes shows por aqui.

No ano passado, antes da atração principal, o veterano Gang of Four, o público viu Laura Marling, uma espécie de Mallu Magalhães deles.

Outro novato foi o cantor Miles Kane, ainda mais conhecido por ser o melhor amigo de Alex Turner, líder do Arctic Monkeys, do que por seu próprio trabalho.

Neste ano a dupla de "inglesinhos" traz as bandas The Horrors e We Have Band.

A primeira vem embalada com os elogios da crítica a "Skying", seu mais recente álbum. O pós-punk de garagem foi trocado por um pouco mais de sofisticação pop.

O resultado ainda é rock alto e acelerado que deve fazer muito paulistano pular.

Cabeludos, magrelos e vestidos de preto, os integrantes do Horrors têm as poses certas de rock stars. O vocalista Faris Badwan, cheio de projetos paralelos, é uma figura magnética no palco.

Menos barulhento, porém muito mais dançante, o We Have Band é um trio "indie" declaradamente fã do som do Talking Heads.

Resenhas sobre o trabalho da banda costumam usar classificações como "punk", "dance" e "eletrônico".

Darren Bancroft e o casal Dede e Thomas WP trocam vocais e instrumentos, sempre preocupados em fazer festa. Pelos shows, dá para perceber que eles se divertem tanto ou mais do que os fãs.

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