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Gal se aborrece na nova casa
LUÍS PEREZ
da Reportagem Local
Brava. Esse é o nome do carro
que foi lançado no segundo dia de
show (ainda não aberto ao público) na já polêmica casa de espetáculos Credicard Hall. Esse foi
também o aparente estado de espírito da cantora baiana (como
João Gilberto e Caetano Veloso)
Gal Costa com contratempos
ocorridos logo no início de sua
apresentação.
Mal Gal Costa entrara no palco,
a cantora não conseguia ouvir
(não havia retorno) os primeiros
acordes de violão acústico que a
acompanhariam no hino da bossa nova "Chega de Saudade". Só
os instrumentos eletrônicos se faziam ouvir.
Gal interrompeu: "Que belo começo de show. Imagine se fosse o
João Gilberto aqui". Com essa frase, meio a sério, meio na brincadeira, arrancar gargalhadas da
platéia não foi difícil, ainda mais
quando a cantora acrescentou:
"Pior é que nem contar piadas eu
sei, para passar o tempo".
Dessa vez, os problemas não foram de acústica. E a saia justa
pendeu mais para a ironia baseada nos acontecimentos da noite
anterior do que para a realidade.
Problema sanado, seguiu sem
atropelos a apresentação das
baianas -além de Gal, cantaram,
na sequência, Ivete Sangalo e Daniela Mercury, em ordem crescente de animação.
Fora o aborrecimento inicial, as
duas representantes da nova geração da música baiana só teceram elogios à casa de espetáculos.
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