São Paulo, Sábado, 02 de Outubro de 1999
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Gal se aborrece na nova casa

LUÍS PEREZ
da Reportagem Local

Brava. Esse é o nome do carro que foi lançado no segundo dia de show (ainda não aberto ao público) na já polêmica casa de espetáculos Credicard Hall. Esse foi também o aparente estado de espírito da cantora baiana (como João Gilberto e Caetano Veloso) Gal Costa com contratempos ocorridos logo no início de sua apresentação.
Mal Gal Costa entrara no palco, a cantora não conseguia ouvir (não havia retorno) os primeiros acordes de violão acústico que a acompanhariam no hino da bossa nova "Chega de Saudade". Só os instrumentos eletrônicos se faziam ouvir.
Gal interrompeu: "Que belo começo de show. Imagine se fosse o João Gilberto aqui". Com essa frase, meio a sério, meio na brincadeira, arrancar gargalhadas da platéia não foi difícil, ainda mais quando a cantora acrescentou: "Pior é que nem contar piadas eu sei, para passar o tempo".
Dessa vez, os problemas não foram de acústica. E a saia justa pendeu mais para a ironia baseada nos acontecimentos da noite anterior do que para a realidade.
Problema sanado, seguiu sem atropelos a apresentação das baianas -além de Gal, cantaram, na sequência, Ivete Sangalo e Daniela Mercury, em ordem crescente de animação.
Fora o aborrecimento inicial, as duas representantes da nova geração da música baiana só teceram elogios à casa de espetáculos.


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