UOL


São Paulo, domingo, 09 de fevereiro de 2003

Próximo Texto | Índice

Último domingo do horário de verão é boa oportunidade para ir a parques e bares

Antes que o sol se ponha

Flávio Florido/Folha Imagem
Vista da praça do Pôr-do-Sol, opção para o domingo de horário de verão


DA REDAÇÃO

Hoje é o último domingo do horário de verão, que termina à meia-noite do próximo sábado. Depois de a resistência inicial de praxe ser vencida, justo agora que os relógios biológicos se acostumaram a despertar quando ainda está escuro é hora de começar a se despedir do "bônus" de raios solares até mais tarde.
Dentre as tantas possibilidades, São Paulo oferece programas que podem bem casar com o clima de adeus ao sol de depois das 18h.
Um deles, obviamente, é assistir ao próprio se pondo. Para tanto, há uma ampla área verde inclinada em Alto de Pinheiros, com o sugestivo nome de praça do Pôr-do-Sol. No mesmo bairro, há outro espaço gramado, o parque Villa-Lobos, que estendeu seu funcionamento até as 19h de hoje, justamente para os que buscam a sensação de dia prolongado. Dotado de uma ciclovia de 1,5 km, o local conta com pistas de cooper.
Os parques da cidade têm também horários generosos para quem deseja esticar a tarde: o Parque da Aclimação (aberto até as 20h) e o tradicional Ibirapuera, que agora funciona até as 24h (leia mais opções no roteiro nesta página). No bairro Cidade Jardim, desde 1941, o Jockey Club, por vezes pouco explorado pela atmosfera pomposa dos trajes de gala e das altas apostas que pode evocar, tem chances de surpreender. Os jogos saem por no mínimo R$ 1. Há ainda restaurantes e obras de arte a observar, como os cavalos da fachada esculpidos por Victor Brecheret (1894-1955).
Outra boa opção para passeios é a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, no Morumbi. Além das caminhadas por alamedas ornadas por espécies nativas da mata atlântica, há ainda um belo acervo de arte brasileira em exposição e um serviço de chá.
Mas, se sua bebida preferida é outra, existem sempre os bares. Com mesinhas na calçada e animação que remete à instituição do botequim carioca, o Pirajá, por exemplo, funciona até as 19h. Seu chope custa R$ 2,80.
Perto da avenida Paulista, o bar Opção, ao lado do Masp, tem um clima algo praiano, com mesas dispostas numa varanda que dá vista para os fundos do museu. Lá, o chope sai por R$ 2,40.
Conjugando o espírito boêmio ao bucólico, há a Chácara Santa Cecília. Novidade entre os bares de Pinheiros, o espaço tem 1.200 m2 de área verde, loja de plantas ornamentais e um mezanino ao ar livre, além de pista de dança, ficando aberto até o último cliente. Como sugestões, há bruschetta aos três funghi (R$ 15) e também o chope (R$ 3).
A mesma característica de enlaçar um "serviço" a um programa "natural" assinala o restaurante New Green Garden, na serra da Cantareira, onde há temperaturas mais amenas. Com vista panorâmica para a cidade, o restaurante abre as portas a partir das 12h e tem no cardápio fondue (queijo ou chocolate, a R$ 46, e filé, a R$ 79, para duas pessoas).



Próximo Texto: Artes plásticas: "Pele, Alma" revaloriza o tema do corpo
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.