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Usuários desconhecem projeto
free-lance para a Folha
Uma área de lazer, com tranquilidade e segurança, bem perto de
casa. É isso que representa, já há
vários anos, o reservatório do
Araçá para os moradores do bairro do Sumaré.
Usuários do parque informaram à reportagem da Folha que
têm notado uma série de melhorias no local, mas não tinham conhecimento de que elas estavam
sendo feitas devido à implementação do projeto Reservatórios
Culturais.
A notícia foi recebida de maneiras diferentes. A aposentada Fátima Diniz diz que o projeto deve
fazer com que ela frequente ainda
mais o parque. Já a pedagoga
Dayse Ribeiro demonstrou uma
preocupação: "Espero que este lugar não fique com muitas pessoas
e carros e a gente perca um espaço
de sossego".
A jornalista Carla Gullo, que
costuma levar os filhos para brincar no parque pela manhã, diz
que espera que o projeto traga
uma melhor conservação ao parque: "Alguns brinquedos estão
enferrujados e várias vezes já vi
essa grama muito alta".
A Sabesp, por meio de sua assessoria de imprensa, lembra que
nunca teve como objetivo principal oferecer lazer à população. A
prioridade da empresa sempre foi
resolver os problemas de abastecimento de água. "Agora que conseguimos acabar com problemas
prioritários, como o rodízio, podemos nos dedicar a oferecer um
pouco de lazer."
Carla Gullo também levanta um
outro problema em relação ao
parque: "Não existem rampas, o
que dificulta o acesso das pessoas
mais idosas e de mães que trazem
seus bebês em carrinhos".
Na unidade da Vila Mariana, esse problema toma proporções
maiores. Lá também não existem
rampas e a área de lazer foi construída sobre a ampliação de reservatórios. Para chegar até ela, é necessário subir três lances de escada. De acordo com a assessoria da
Sabesp, a altura do reservatório
inviabilizou a construção de rampas.
(APR)
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