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MÚSICA
Rappers e grafiteiros se reúnem
Hip hop "invade" Centro Cultural
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Depois de reunir mais de 20 mil
"manos" em abril deste ano, no
Anhembi, o Movimento Hip Hop
da Grande São Paulo volta hoje a
ser o destaque musical do fim-de-semana da capital.
Só que, desta vez, além de cantar
e dançar ao som do rap ("rhythm
and poetry", ou seja, ritmo e poesia), quem for ao Centro Cultural
São Paulo poderá também debater com rappers, breakers, grafiteiros e simpatizantes do movimento.
De acordo com os organizadores, haverá até um concurso para
escolher duas atrizes, que deverão
atuar na peça "Os Mano e as Mina", em produção.
O evento, que recebeu o nome
de Existe a Paz?, deve começar às
18h30 com uma apresentação do
grupo de rap Fim do Silêncio.
Em seguida, entram no palco os
integrantes da banda De Menos
Crime (intérpretes do sucesso
"Fogo na Bomba").
Após as apresentações, Eduardo (vocalista do grupo Facção
Central, que está sendo processada por incitação ao crime pelo clipe da música "Isso Aqui É uma
Guerra"), Dexter e Afro-X (os
dois detentos do Carandiru que
formam a banda 509-E), jornalistas e o lendário Nelson Triunfo
(pioneiro, nos anos 70, do movimento em São Paulo) vão se juntar aos rappers para promover
um debate sobre questões como
liberdade de expressão, violência,
paz e música.
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