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Esperanza Spalding é revelação do jazz
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Espécie de cruzamento
entre Chick Corea, Astrud
Gilberto e alguma banda indie descolada de Nova York,
Esperanza Spalding é uma
das coisas mais interessantes
a surgir do jazz nos últimos
tempos. Aos 21 anos, recém-formada e já professora de
contrabaixo na afamada
Berklee College of Music, ela
conta que começou no instrumento por acaso. "Minha
mãe tinha um piano elétrico
em casa, eu tinha uma bateria eletrônica, tinha um contrabaixo largado aqui.
Quando eu era bem jovem,
já ficava tocando tudo isso e
criando sons e músicas."
Fã de Pixinguinha, John
Coltrane, Edu Lobo e Eric
Dolphy, ela conta que simplesmente não faz distinção
de estilos, apenas ouve uma
música e gosta ou não. Exatamente por essa visão "pura", sua música tem frescor e
originalidade impressionantes para uma artista tão jovem. Seu primeiro álbum
solo está prestes a ser lançado, em fevereiro, nos EUA.
No Brasil, se apresenta com
seu trio mais instrumentos
de sopro convidados. Não
perca por nada.
(RE)
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