São Paulo, terça-feira, 17 de janeiro de 2006

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Esperanza Spalding é revelação do jazz

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Espécie de cruzamento entre Chick Corea, Astrud Gilberto e alguma banda indie descolada de Nova York, Esperanza Spalding é uma das coisas mais interessantes a surgir do jazz nos últimos tempos. Aos 21 anos, recém-formada e já professora de contrabaixo na afamada Berklee College of Music, ela conta que começou no instrumento por acaso. "Minha mãe tinha um piano elétrico em casa, eu tinha uma bateria eletrônica, tinha um contrabaixo largado aqui. Quando eu era bem jovem, já ficava tocando tudo isso e criando sons e músicas."
Fã de Pixinguinha, John Coltrane, Edu Lobo e Eric Dolphy, ela conta que simplesmente não faz distinção de estilos, apenas ouve uma música e gosta ou não. Exatamente por essa visão "pura", sua música tem frescor e originalidade impressionantes para uma artista tão jovem. Seu primeiro álbum solo está prestes a ser lançado, em fevereiro, nos EUA. No Brasil, se apresenta com seu trio mais instrumentos de sopro convidados. Não perca por nada.
(RE)


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