DA REPORTAGEM LOCAL

O cantor e compositor carioca Luiz Melodia, 53, faz uma revisão de mais de três décadas de carreira em show único hoje, no Sesc Vila Mariana.
Melodia promete relembrar a mistura que vem promovendo entre samba, soul, funk e reggae desde 1971, quando foi revelado por Gal Costa como autor de "Pérola Negra". Devem aparecer no show criações próprias como "Estácio Holly Estácio" (73), "Congênito" (76), "Onde o Sol Bate e se Firma" (78), "Fadas" (78) etc.
Seus flertes com o rock de jovem guarda dos anos 60 devem aparecer em releituras como as de "Quase Fui Lhe Procurar" (lançada por Roberto Carlos) e "O Caderninho" (por Erasmo). O lado mais maldito do autor que surgiu no pós-tropicalismo e foi influenciado pelo poeta tropicalista Waly Salomão rende outras releituras, como "Que Loucura", do capixaba maldito Sérgio Sampaio. Por fim, Melodia mergulha também no samba pré-tropicália, de "Diz que Fui por Aí" e "Palhaço".