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Cinema é a novidade da nona edição da "maratona" Satyrianas
De hoje a domingo, praça Roosevelt tem programação cultural ininterrupta
DA REPORTAGEM LOCAL
O ator Ivam Cabral teve o
"insight" para criar as Satyrianas -vigília teatral realizada na
praça Roosevelt e arredores,
cuja nona edição vai de hoje a
domingo- num trote dado na
cantora Vanusa, nos anos 90.
De posse de uma agenda VIP,
ele achou o número da musa da
jovem guarda e a convidou a
saudar Dionísio cantando "Manhãs de Setembro", às 5h, em
pleno centro paulistano. Ela
aceitou, e o ator teve de se haver com o chiste.
Muitas manhãs de setembro
depois, ele diz manter o caráter
amador do evento -misto de
teatro, dança, circo, apresentações de grupos folclóricos e,
agora, cinema (veja destaques
ao lado). Na novata tenda CineMix, serão projetados curtas-metragens de e com atores vistos com freqüência nos teatros
da praça Roosevelt, como Gero
Camilo, Fernanda D'Umbra e
Gustavo Machado.
A seleção de longas inclui
"Meu Mundo em Perigo", de
José Eduardo Belmonte (inédito em circuito comercial), e "Pixote, a Lei do Mais Fraco"
(1981), de Hector Babenco.
Outra tenda, a DramaMix,
será o palco de uma fornada
dramatúrgica preparada sob
encomenda para as Satyrianas.
A lista de 75 espetáculos contempla textos inéditos de Marcelo Mirisola, Rubens Rewald e
Claudia Schapira.
Ao todo, 21 espaços (alguns a
quarteirões de distância da praça) integram a maratona, em que
o público escolhe quanto pagar
pelos ingressos. O evento abre as
comemorações de 20 anos da
companhia Os Satyros.
(LN)
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