São Paulo, quarta-feira, 24 de agosto de 2011

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Evento reúne de novatos a veteranos

DE SÃO PAULO

Num pequeno palco, sob aplausos e gritos de incentivo, rostos anônimos soltam a voz em busca de aprovação para suas composições nas Noites Autorais do Clube Caiubi.
A Folha acompanhou o evento na semana passada. Dono do Bagaça!, o caiubista Vlado Lima age como mestre de cerimônias e chama os artistas.
No palco, do samba à música eletrônica, rola de tudo um pouco. A plateia assiste com interesse. Há contratempos, claro. "Peraí, deu um pau aqui!", diz a fundadora Lis Rodrigues, ao ver seu laptop falhar quando apresentava uma música eletrônica.
O técnico em eletroeletrônica Binho Rodrigues, 24, que antes tocava no metrô Paraíso, exibe um folk. "Um espaço autoral era tudo o que queria", diz.
O músico e tradutor Daltony Nóbrega, 63, viu no clube uma chance de fazer arte independente -ele foi diretor da linha de shows da Rede Globo nos anos 80. "Estou realizando o sonho de ser underground." Já o advogado Affonso Moraes, 77, diz que vai para se divertir. "Faço sambas desde garoto. Mas não podia pretender uma carreira aos 70 anos."
(MM)


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