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São Paulo, segunda-feira, 25 de agosto de 2003

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EVENTO

Série prossegue hoje no Sesc Pompéia, com transmissão da Rede SescSenac

"Diálogos" investiga "O Terror"

DA REDAÇÃO

A série "Diálogos Impertinentes" apresenta hoje, às 21h, o debate "O Terror", no auditório do Sesc Pompéia (r. Barão do Bananal, s/nš, esquina com a r. Clélia, São Paulo).
Participam do evento Emir Sader, professor de sociologia da USP e da Uerj, e Denis Rosenfield, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e editor da revista "Filosofia Política". A mediação será de Mario Sergio Cortella, professor do Departamento de Teologia da PUC -SP, e do jornalista Sérgio Malbergier, editor do caderno Mundo.
"Diálogos Impertinentes" é transmitido pela Rede SescSenac, pelos canais 3 da Net SP e da Sky, pelo canal 211 da DirecTV e pelo canal 62 da Cambras. A série é promovida pela Folha, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pelo Sesc (Serviço Social do Comércio).
Não é necessária a retirada prévia de convites para assistir ao debate, basta comparecer.
Na última edição do debate, que aconteceu em 28 de julho, foi discutido o tema "A Adolescência". Participaram o psiquiatra Jairo Bouer, colunista do Folhateen, e Jorge Claudio Ribeiro, mestre em educação e doutor em antropologia pela USP, e professor do Departamento de Ciências da Religião da PUC-SP. A mediação foi de Mario Sergio Cortella e do jornalista Cássio Starling Carlos, editor do caderno Folhateen.
Bouer iniciou o debate afirmando que, hoje, não há mais sentido em classificar a adolescência como o período que vai dos 13 aos 19 anos de idade. "A adolescência começa mais cedo e dura mais. Classificar o que é a adolescência torna-se difícil."
Para Claudio Ribeiro, os fatores culturais e sociais determinam muito mais a duração do período do que os aspectos biológicos. "Antes, havia uma espécie de sequência para se determinar o começo da vida adulta: sair da casa dos pais, conseguir um trabalho e fundar uma nova família. Hoje, as coisas não acontecem necessariamente nessa ordem."
Os participantes ainda falaram sobre a influência da mídia e do consumismo sobre o jovem e sua necessidade de transgredir limites. Segundo Bouer, o adolescente "precisa de canais de expressão para mostrar que está passando por essa fase".


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