São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007

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Oscar ratifica ascensão dos mexicanos

DA REPORTAGEM LOCAL

"Amores Brutos" (2000), longa de estréia de Alejandro González Iñárritu, e "E Sua Mãe Também" (2001), de Alfonso Cuarón, despertaram atenção para um fato: ganhava forma no México uma geração de diretores disposta a encerrar o longo período em que a tradição cinematográfica do país patinou -na crise de produção e de novidade.
As indicações ao Oscar 2007, na última terça, confirmaram o desdobramento da tendência. As sete indicações para "Babel", terceiro longa de Iñárritu, e as seis para "O Labirinto do Fauno", de Guillermo Del Toro, indicam que Hollywood absorveu os talentos mexicanos. Geograficamente, inclusive.
Iñárritu vive em Los Angeles desde seu segundo filme, "21 Gramas". Cuarón dirigiu nada menos que um título da franquia "Harry Potter", em 2004. E o ator Gael García Bernal, que atuou para ambos, é hoje um astro mundial.
Francisco Vargas Quevedo, diretor de "O Violino", faz parte de um grupo de cineastas recém-saídos da escola de cinema, que planeja ficar no México e produzir em sistema de cooperativa. Falta saber se irão sobreviver à margem de Hollywood. (SA)


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