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Peça explora realismo fantástico em texto de Caio Fernando Abreu
DA REDAÇÃO
Caio Fernando Abreu (1948-96), cujos textos muitas vezes são
adaptados para render teatro,
também deixou uma obra especificamente destinada ao palco.
"Zona Contaminada", que inicia sua temporada amanhã na sala Jardel Filho do Centro Cultural
São Paulo (CCSP), com a cia.
Neuracênica de Teatro, é uma das
peças da lavra do escritor gaúcho
de Santiago do Boqueirão, que legou ainda "A Comunidade do Arco-Íris" e "A Maldição do Vale
Negro" (em colaboração com
Luiz Arthur Nunes), por exemplo.
No texto, encampado por um
elenco de cinco atores, é mostrada
a história das sobreviventes sadias
de uma guerra atômica. Elas sofrem perseguição do novo governo, encabeçado por gente contaminada que quer criar uma espécie de seres mutantes.
Calcada na investigação do realismo fantástico como base da
pesquisa cênica, a montagem da
tragicomédia é dirigida pelo ator
Atílio Beline Vaz ("Rei de Copas",
"Folias Fellinianas", "Hipólito"),
do grupo Folias d'Arte.
A Neuracênica já encenou, desde 1997, "As Aventuras de Pardoca", de Benedito Rodrigues Pinto,
"O Baile das Ladras", de Jean
Anouilh, "Bodas de Sangue", de
Federico García Lorca, e "Comédias da Vida Privada", de Luis
Fernando Verissimo.
ZONA CONTAMINADA. Texto: Caio
Fernando Abreu. Direção: Atílio Beline
Vaz. Com: cia. Neuracênica de Teatro.
Onde: Centro Cultural São Paulo - sala
Jardel Filho (r. Vergueiro, 1.000,
Liberdade, tel. 3277-3611). 324 lugares.
Quando: estréia amanhã, às 21h; de ter. a
qui., às 21h. Até 29/5. 70 min. 16 anos.
Quanto: R$ 10.
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