São Paulo, sábado, 29 de outubro de 2005 |
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TEATRO/CRÍTICA Grupo XIX de teatro resgata história cotidiana em peça em cartaz na antiga vila operária Maria Zélia, no Belenzinho "Hygiene" escancara a falência da cidadania
SERGIO SALVIA COELHO CRÍTICO DA FOLHA
Antiga utopia operária, hoje
patrimônio público, a Vila
Maria Zélia, no Belenzinho, mistura ruínas esquecidas e casas reformadas. Nada melhor para sediar um grupo que se propõe a
resgatar a história cotidiana pelo
teatro. Com despojamento e vocação para a pesquisa, o grupo
XIX desenvolveu uma linguagem
própria, combinando a audácia
do happening com uma interpretação intimista, acolhendo e instigando um público pouco familiarizado com o teatro convencional.
Assim como em "Hysteria", a ênfase de "Hygiene" é a condição de
vida das mulheres na passagem
do século 19 para o 20. Neste espetáculo, no entanto, o foco está na
"modernização" proposta pela
vacinação contra a febre amarela
e a eliminação dos cortiços. Hygiene Texto: grupo XIX de teatro Direção: Luiz Fernando Marques Com: grupo XIX de teatro Quando: sáb. e dom., às 16h; até 4/12 Onde: Vila Maria Zélia (r. Cachoeira, esq. c/ r. dos Prazeres, Belenzinho, tel. 8283-6269) Quanto: contribuição sugerida de R$ 10 e R$ 20 Texto Anterior: Teatro: Contos de Tchecov ganham centro de arena Índice |
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