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Agricultor reclama do preço
free-lance para a Folha
Desde o dia 18 de janeiro último,
os produtores de fumo estão
acampados em Santa Cruz do Sul
(RS), município com maior concentração de fumicultores do país,
a fim de pressionarem as indústrias para que elas aumentem os
preços.
"Ficamos ao lado da esteira durante o processo de classificação
do fumo nas indústrias, de olho
para ver se concordamos com os
procedimentos da empresa. Na semana passada, um produtor teria
perdido cerca de R$ 700 se não estivéssemos lá", diz Heitor Schuch,
presidente da Fetag.
Segundo ele, com a desvalorização do real, as indústrias deveriam
ter condições de pagar um preço
melhor ao produtor.
No ano passado, a empresa Souza Cruz, que detém 84% do mercado nacional de cigarros, teve um
lucro de cerca de R$ 300 milhões.
Segundo Cláudio Henn, presidente do Sindifumo, o preço pago
ao produtor pode melhorar em algumas semanas, atingindo o preço
médio de R$ 31,50/arroba, "caso o
produto apresente mais qualidade
(tipo PO2)".
A reivindicação dos produtores
por melhores preços teve o apoio
do secretário gaúcho da Agricultura, José Hoffmann, que esteve em
Santa Cruz do Sul na semana passada.
O cultivo de fumo brasileiro se
concentra principalmente nos três
Estados do Sul, sendo o Rio Grande do Sul responsável por 45% da
produção, seguido por Santa Catarina, com 40%, e Paraná, com 15%.
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