da Reportagem Local

Até a eleição presidencial de 89, partidos de esquerda e evangélicos pareciam ser inconciliáveis.
Naquele ano, surgiu o MEP (Movimento Evangélico Progressista), que reuniu evangélicos que apoiavam a candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Hoje, o MEP existe em 14 Estados e reúne parlamentares, sindicalistas e líderes populares. "Queríamos mostrar que havia evangélicos pró-Lula", diz o deputado eleito Gilmar Machado (PT-MG).
No Congresso, ele vai representar o movimento e pretende trazer outros deputados para o MEP.
Entre os 44 evangélicos, há mais 3 de partidos considerados de esquerda: Eder Silva (PDT), Miriam Reid (PDT) e Paulo Baltazar (PSB).
A idéia do MEP é fortalecer a presença de evangélicos nos movimentos populares. "Assim como há "atletas de Cristo', podemos ter "sindicalistas e líderes populares de Cristo'", afirma Machado.
Apesar das diferenças ideológicas com a maioria da bancada evangélica, Machado está disposto a participar de reuniões do grupo. (CT)




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