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Maior objetivo é
descentralizar
da Agência Folha, em Curitiba
O secretário da Educação do Paraná, Ramiro Wahrhaftig, afirma
que a principal meta do Paraná
Educação é garantir a descentralização do ensino público estadual.
Uma descentralização radical.
Segundo ele, a nova instituição vai
permitir ao Estado repassar dinheiro diretamente a uma conta
bancária das escolas para que elas
possam definir desde a compra de
um liquidificador até a contratação de seus próprios programas de
capacitação de ensino.
Descentralização implica controle e fiscalização. O secretário
diz que, com o modelo do Paraná
Educação, fiscalizar e controlar
será a grande função da secretaria.
Hoje, admite, esse sistema é falho.
Mas essa descentralização absoluta não é imediata. Wahrhaftig
diz que surgirão possibilidades
com o Paraná Educação.
O principal e primeiro papel da
nova instituição, a ser executado
neste ano, é a contratação por
tempo indeterminado dos professores atualmente temporários. Essa contratação, diz Wahrhaftig,
também vai ser definida pelas escolas.
Inconstitucional
A Procuradoria do Trabalho no
Paraná, porém, considera que a lei
que criou o Paraná Educação é inconstitucional.
Segundo o procurador-chefe
André Lacerda, tanto a Constituição estadual quanto a federal proíbem a contratação de professores
sem concurso público.
A Procuradoria da República e o
Ministério Público Estadual estudam se cabe uma ação direta de
inconstitucionalidade contra a lei.
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