São Paulo, domingo, 01 de abril de 2007

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Criação de CPI dos grampos é rejeitada por Assembléia

DA AGÊNCIA FOLHA

Divulgada no último dia 13, a recomendação do Ministério Público do Rio Grande do Norte sobre os grampos ilegais deu sustentação para a oposição na Assembléia Legislativa tentar implantar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso.
Como apenas 7 de 24 parlamentares assinaram o requerimento, a comissão não foi aprovada. É necessário que um terço da Casa (oito) aceite a CPI.
Para alguns deputados, os grampos foram usados para investigar políticos, juízes, empresários e jornalistas. Eles dizem que as irregularidades tinham anuência de superiores do governo potiguar.
"Não há dúvida de que um número imenso de pessoas foi bisbilhotado ilegalmente", disse o deputado José Dias (PMDB). Ele diz que o suposto uso político da prática foi feito nas eleições municipais de 2004 e "banalizado" em 2006. A administração de Wilma de Faria (PSB) nega as suspeitas.
Robinson Faria (PMN), presidente da Assembléia, que não assinou o pedido de CPI, disse que as acusações são graves, mas que ainda faltam "etapas para queimar", como requerimento de informações e depoimento dos envolvidos. (JCM)


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