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Criação de CPI dos grampos é rejeitada por Assembléia
DA AGÊNCIA FOLHA
Divulgada no último dia 13, a
recomendação do Ministério
Público do Rio Grande do Norte sobre os grampos ilegais deu
sustentação para a oposição na
Assembléia Legislativa tentar
implantar uma CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) para investigar o caso.
Como apenas 7 de 24 parlamentares assinaram o requerimento, a comissão não foi aprovada. É necessário que um terço da Casa (oito) aceite a CPI.
Para alguns deputados, os
grampos foram usados para investigar políticos, juízes, empresários e jornalistas. Eles dizem que as irregularidades tinham anuência de superiores
do governo potiguar.
"Não há dúvida de que um
número imenso de pessoas foi
bisbilhotado ilegalmente", disse o deputado José Dias
(PMDB). Ele diz que o suposto
uso político da prática foi feito
nas eleições municipais de
2004 e "banalizado" em 2006.
A administração de Wilma de
Faria (PSB) nega as suspeitas.
Robinson Faria (PMN), presidente da Assembléia, que não
assinou o pedido de CPI, disse
que as acusações são graves,
mas que ainda faltam "etapas
para queimar", como requerimento de informações e depoimento dos envolvidos.
(JCM)
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