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Pleito com reeleição
municipal preocupa
da Sucursal de Brasília
As eleições deste ano terão, pela
primeira vez, a participação de
atuais prefeitos na disputa e, ao
mesmo tempo, as falhas na legislação eleitoral que dificultaram
em 1998 a comprovação de abusos do poder político nas campanhas à reeleição de governadores
e do presidente da República.
Essa combinação preocupa os
ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por causa de um
agravante: a dificuldade de controle sobre a evolução das campanhas nos 5.547 municípios do
país, principalmente no interior.
Eles afirmam que, como a Justiça Eleitoral e o Ministério Público
não têm estrutura para fiscalizar
plenamente os abusos, essa tarefa
terá de ser desempenhada sobretudo pelos próprios eleitores e
por adversários políticos.
A Lei Eleitoral (nº 9.504/97), que
será aplicada nas eleições municipais de outubro, foi testada há
dois anos, juntamente à experiência da reeleição.
Uma de suas brechas é que os
candidatos a cargos do Executivo
não podem participar de inaugurações de obras públicas nos três
meses que antecedem as eleições,
mas podem visitá-las e depois exibir imagens da visita.
Outro fator que contribui para a
impunidade é que, para cassar
mandatos de candidatos eleitos, o
TSE vem exigindo, além da prova
de prática do abuso, a comprovação de que aquele abuso influiu
na vitória.
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