São Paulo, domingo, 01 de maio de 2005

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PT e PSDB vão evitar falar de eleições em propaganda política de São Paulo

DA REPORTAGEM LOCAL

Por motivos bem diferentes -excesso ou escassez de candidato-, PT e PSDB deverão contornar a eleição no programa partidário de São Paulo.
"Não vamos tratar de candidatura. Temos muitos candidatos, o que pode dizer que não temos nenhum", afirmou o presidente estadual do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio, apontando os secretários Emanuel Fernandes e Aloysio Nunes Ferreira, o ex-ministro Paulo Renato Souza e o vereador José Aníbal como possíveis candidatos do partido ao governo.
No PSDB, o conteúdo do programa -que vai ao ar no dia 30 de maio- ainda é objeto de debate. Um representante do prefeito José Serra e do governador Geraldo Alckmin tem participado das reuniões. Coordenador de Comunicação do partido, Raul Christiano explica que os tucanos discutem se dão ênfase à prestação de contas do governo Alckmin ou à crítica ao modo petista de governar, concentrando-se na administração da ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
Alckmin contará com porções generosas dos programas estaduais do Rio, de Mato Grosso, do Paraná e do Piauí. Mas, em São Paulo, a tendência é que o tempo seja dividido com Serra.
A administração de Marta deverá ser tema do programa do PT, no dia 13 de junho. Segundo o presidente estadual do partido, Paulo Frateschi, o programa terá dois objetivos: sustentação política do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e resgate da administração de Marta.
Ele ainda não sabe se os três pretendentes do partido falarão durante o programa ou se terão seu desempenho elogiado, sendo Marta, como prefeita, João Paulo Cunha, como ex-presidente da Câmara dos Deputados, e o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, como articulador político. "Não vou puxar sardinha para ninguém. Os três terão tratamento igual", promete Frateschi. "Posso colocar um elogiando o outro, cada um falando de si ou até atores. Meu negócio é evitar briga", diz.


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