São Paulo, quarta-feira, 01 de julho de 2009 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br Isenção e eleição
O demo José Agripino Maia, via Twitter, postou que
"a isenção das investigações recomenda a licença do
presidente Sarney". Na submanchete do UOL, depois,
"DEM decide pedir afastamento temporário de José
Sarney". Mais um pouco e, na manchete da Folha
Online, a colunista Mônica Bergamo informou que
"parte da família e amigos mais próximos devem
aconselhá-lo a se afastar".
Isolado por aqui no apoio ao golpe em Honduras, o blog de Reinaldo Azevedo na "Veja" argumentou ontem com texto da ultraconservadora Mary O'Grady publicado no "Wall Street Journal", em defesa dos "patriotas hondurenhos". Pelo enunciado original, "Honduras defende a sua democracia, Fidel e Hillary Clinton são contra". NÃO É MAIS TEMPO A "Foreign Policy" reagiu ao mesmo texto do "WSJ" postando estudo que aponta como, sem a rivalidade da Guerra Fria, "as potências ocidentais toleram menos" golpes e ditaduras. Em direção semelhante, o espanhol "El País" postou em sua submanchete, ontem, a análise "Não é mais tempo para golpes". EUA SAEM, CHINA ENTRA Nas manchetes de "NYT" e outros, no meio da tarde, o início da retirada dos EUA do Iraque, marcado por um carro-bomba. Logo abaixo, "China avança em leilão do petróleo no Iraque". A retirada coincidiu com a licitação, mas as companhias rejeitaram os valores mínimos e saiu só uma área, para a chinesa CNPC. "Na semana passada, a gigante chinesa Sinopec" já havia comprado a Addax, com poços no Curdistão, norte do Iraque. Na mesma linha, no topo das buscas pelo Yahoo News, "Banco de Desenvolvimento da China planeja se instalar no Brasil" e "investir em energia". CHINA ADIA CENSURA
Nem Iraque nem Honduras, a manchete on-line do "China Daily" ontem era "China adia instalação do Green Dam". Foi manchete também de "Guardian" e "Financial Times"e destaque por "NYT", "WSJ" etc. É o "filtro de internet" que Pequim exigiu de todos os fabricantes de computadores -e causou reação americana e campanhas dos "netizens", os internautas chineses. O adiamento, alegando problemas de "instalação", foi visto como um gesto de deferência aos EUA. Mas as gigantes Lenovo, Sony, Dell e HP se recusaram a informar se já começaram a fabricar aparelhos com o "software censor". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Jornalismo: Comissão irá propor estágio obrigatório Próximo Texto: PF conclui caso sem achar grampo no STF Índice |
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