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São Paulo, quarta, 1 de julho de 1998
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Texto Anterior | Próximo Texto | Índice REPERCUSSÃO Mario Amato, 79, ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - "Tínhamos uma inflação galopante, não temos mais bandalheira, temos pessoas do melhor coturno administrando o Brasil. Isso tudo se deve ao Plano Real. É verdade que os empresários estão passando dificuldades, mas isso é no mundo inteiro. Os negócios aumentaram, mas os lucros diminuíram. É preciso ter espírito de brasilidade e não pensar que quanto pior, melhor. O que está faltando são as reformas. Sou do Brasil Futebol Clube, acho que o país está no caminho." Joseph Couri, presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo - "O Plano Real estabilizou a economia, mas isso, por si só, não é suficiente. Nós não temos uma política industrial, temos a segunda maior taxa de juros do mundo e há restrições de crédito à micro e pequena empresa. Se não houver uma política de choque de produção, em vez do choque de recessão, o futuro é preocupante". José Mindlin, ex-acionista da Metal Leve - "Faço um balanço positivo do Plano Real, com os inevitáveis sofrimentos que o processo exigiu. Acho quase um milagre quatro anos praticamente sem inflação. Com tudo o que foi feito, o jeito é continuar. Uma mudança de rumo seria perigosa." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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