São Paulo, domingo, 01 de setembro de 2002

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MÍDIA

Subida de Serra inaugura nova fase da campanha na TV, na qual o líder Lula, Ciro e o tucano devem ampliar críticas recíprocas

Candidatos intensificam ataques a rivais

A ressurreição de José Serra (PSDB), que alcançou o empate técnico com Ciro Gomes (PPS) em menos de duas semanas de propaganda eleitoral na TV, acirra a disputa entre os publicitários das três principais campanhas. Os marqueteiros Duda Mendonça (Lula), Einhart Jacome da Paz (Ciro) e Nizan Guanaes (Serra) deverão se render, com intensidades diferentes, à vedete da estação: a campanha negativa, na qual vale mais destruir o outro do que vender qualidades do seu candidato.
Não é só Ciro que passou a se preocupar com Serra. Para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é preciso combater o tucano desde já. Lula tentará "desconstruir" a pregação serrista pela criação de 8 milhões de empregos, ponto no qual também Ciro baterá. Na berlinda, a estratégia de Einhart deverá ser apimentada. Após tentar evitar revides a Serra, recorreu à mulher do pepessista, Patrícia Pillar, que respondeu às peças de Nizan que mostraram um Ciro desequilibrado. Agora, Lula dividirá com Ciro o fogo cerrado de Nizan, que deseja enfraquecer o petista. Abaixo, a estratégia daqui em diante dos três principais candidatos, já que Anthony Garotinho (PSB), em quarto lugar, tem chances menores de chegar ao segundo turno.


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