São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007

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Alijado, Requião vê disputa entre petistas e PSDB

MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Sem investir em um nome para bancar no maior colégio eleitoral do Estado, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), corre o risco de apenas assistir a um embate entre PT e PSDB pela Prefeitura de Curitiba, na eleição do ano que vem. Os nomes mais comentados são o do prefeito Beto Richa (PSDB) e o da candidata ao Senado mais votada em Curitiba em 2006, Gleisi Hoffmann (PT), mulher do ministro Paulo Bernardo (Planejamento).
Requião tenta "criar" a candidatura do reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Alberto Moreira Jr. para se contrapor a Richa. No segundo turno da eleição para o governo do Estado em 2006, o prefeito apoiou Osmar Dias (PDT), então adversário de Requião.
O PMDB resiste à idéia de lançar o nome do reitor. Dirigentes estaduais querem definir o candidato em prévias internas. Como alternativas, o partido tem o ex-ministro Rafael Greca e o secretário estadual da Segurança, Luiz Carlos Delazari.
De olho na sucessão de Requião, em 2010, Richa ainda não assume a intenção de buscar a reeleição, apesar de o presidente nacional do PSDB, Tasso Jereissati, o apontar como candidato certo em 2008.
Apadrinhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann deve enfrentar prévias com o deputado estadual Tadeu Veneri.


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