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Marina comanda filiação de empresários ao PV
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
DA REPORTAGEM LOCAL
A senadora Marina Silva
(AC) comandou ontem a filiação de um grupo de empresários paulistas ao PV e anunciou
que o partido deverá ter candidato ao governo de São Paulo
nas eleições do ano que vem.
Entre os novos "verdes" está
o presidente da Natura, Guilherme Leal, um dos nomes cotados para ocupar a vaga de vice
na chapa encabeçada pela senadora, que concorrerá ao Planalto. "Nós estamos aqui para servir à Marina. O processo político ainda está aberto", disse ele.
Apesar da demonstração de
apoio, o empresário se recusou
a responder se tem pretensões
eleitorais. "Sou absolutamente
neófito em política partidária.
Estou assustado, mas entusiasmado", afirmou Leal.
De acordo com Marina, o PV
vai trabalhar para ter um candidato próprio ao Palácio dos
Bandeirantes. Parte do PT avalia que os "verdes" devem se
transformar em uma linha auxiliar dos tucanos em 2010, especialmente se o candidato do
PSDB a presidente for o governador de São Paulo, José Serra.
"Isso está sendo estruturado
em todo o Brasil. Somos um
partido pequeno, mas que cresce a cada dia com filiações importantes", disse ela.
O partido, no entanto, ainda
não tem um pré-candidato "natural" para a disputa no Estado.
"Nós vamos discutir internamente, construir esse nome, e
ele terá de estar identificado
com o projeto do PV", disse José Luiz Penna, presidente nacional da sigla. Segundo ele, até
o grupo que se filiou ontem poderá desempenhar a função.
Além de Leal, também aderiram ao PV Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos, Roberto Klabin, diretor-executivo
da Klabin, o presidente do Instituto Socioambiental, Henrique Svirsky, o presidente do
Moinho Brasil, Fernando Simões, a empresária e socialite
Ana Paula Junqueira, o jurista
José Afonso da Silva e Fernando Monteiro de Carvalho Garnero, do grupo Garnero, todos
ligados às questões ambientais.
"O que não podemos é nos
dispor a contribuir como partido e não estar aptos para que se
por ventura alguma decisão política venha a ser tomada não
seja viável do ponto de vista legal. [...] Não significa que [os filiados] sejam candidatos. Eles
estão se dispondo", afirmou a
senadora acriana.
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