São Paulo, quarta-feira, 01 de novembro de 2006

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PFL afirma que não vai dialogar com presidente

FERNANDA KRAKOVICS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao contrário do PSDB, o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), descartou ontem a possibilidade de diálogo com o presidente Lula.
"Não atravessaremos a rua. A nossa trincheira é o Congresso Nacional. Fomos colocados na oposição pelo resultado democrático. O presidente poderá conversar através de seus líderes no Congresso.
Quanto a isso não tenho nenhuma restrição", disse ele, após reunião da Executiva Nacional da sigla.
Bornhausen disse que PFL e PSDB seguirão caminho independentes, mas atuarão juntos no Congresso. Segundo ele, os projetos do PFL são a reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, a disputa pela presidência do Senado e a candidatura própria à Presidência em 2010. Em São Paulo, questionado sobre a declaração de Bornhausen, Kassab desconversou: "Eu estou em campanha para ser um bom prefeito".
Neste ano, o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), chegou a lançar sua pré-candidatura à Presidência, mas o partido apoiou Geraldo Alckmin (PSDB), que teve como vice o senador José Jorge (PFL-PE).
O PFL divulgou nota com um balanço das eleições. Retrato da divisão do partido, o documento apresentado por Bornhausen foi reescrito pelo senador Marco Maciel (PFL-PE) antes de ser divulgado. Maciel fez uma nota mais conciliadora, retirando os ataques mais duros ao governo.


Colaborou A REPORTAGEM LOCAL

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