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PFL afirma que não vai dialogar com presidente
FERNANDA KRAKOVICS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ao contrário do PSDB, o
presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen
(SC), descartou ontem a
possibilidade de diálogo
com o presidente Lula.
"Não atravessaremos a
rua. A nossa trincheira é o
Congresso Nacional. Fomos colocados na oposição pelo resultado democrático. O presidente poderá conversar através de
seus líderes no Congresso.
Quanto a isso não tenho
nenhuma restrição", disse
ele, após reunião da Executiva Nacional da sigla.
Bornhausen disse que
PFL e PSDB seguirão caminho independentes,
mas atuarão juntos no
Congresso. Segundo ele,
os projetos do PFL são a
reeleição do prefeito de
São Paulo, Gilberto Kassab, a disputa pela presidência do Senado e a candidatura própria à Presidência em 2010. Em São
Paulo, questionado sobre
a declaração de Bornhausen, Kassab desconversou:
"Eu estou em campanha
para ser um bom prefeito".
Neste ano, o prefeito do
Rio, Cesar Maia (PFL),
chegou a lançar sua pré-candidatura à Presidência,
mas o partido apoiou Geraldo Alckmin (PSDB),
que teve como vice o senador José Jorge (PFL-PE).
O PFL divulgou nota
com um balanço das eleições. Retrato da divisão do
partido, o documento
apresentado por Bornhausen foi reescrito pelo senador Marco Maciel (PFL-PE) antes de ser divulgado. Maciel fez uma nota
mais conciliadora, retirando os ataques mais duros
ao governo.
Colaborou A REPORTAGEM LOCAL
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