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Presidente diz que só ouvirá demandas dos partidos a partir da próxima semana
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Enquanto partidos da base já
iniciaram movimentos para
conquistar espaço no segundo
mandato petista, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva avisou
ontem a aliados que só receberá as demandas das legendas a
partir da semana que vem.
Nas mesmas conversas, diante dos rumores em torno de
mudanças na economia, repetiu que tal iniciativa nem passa
por sua cabeça no atual momento. Ontem, o presidente
petista recebeu dois governadores eleitos, Eduardo Campos
(PSB), de Pernambuco, e Sérgio
Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro. A eles afirmou que "ainda nem pensou nessas coisas"
de mudanças no ministério e
que a partir da semana que vem
convidará os presidentes dos
partidos aliados, em especial
PC do B, PSB, PMDB e PP, para
iniciar as essas negociações.
De acordo com Cabral, Lula
deve ter também uma reunião
com todos os governadores
eleitos, inclusive com os de
oposição, mas apenas num segundo momento, possivelmente em dezembro.
Cabral disse que seu partido,
o principal aliado de Lula no
próximo mandato, vai discutir
políticas públicas, não cargos.
Nas mesmas conversas, com
direito a almoço com o pernambucano no Palácio da Alvorada, Lula afirmou que buscará
uma solução coletiva do novo
ministério até o fim da primeiro quinzena de dezembro. Lula
não quer prolongar essas negociações até a semana do Natal.
Após a maratona de viagens e
eventos no primeiro e segundo
turnos, o presidente dedicará
os próximos dias para descansar com a família. Entre quinta
e domingo, o presidente deve
levar a primeira-dama, Marisa
Letícia, à Base Naval de Aratu, a
cerca de 50 km do centro de
Salvador (BA), onde há uma
praia privativa da Marinha. O
casal esteve lá no início do ano.
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