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São Paulo, segunda-feira, 01 de dezembro de 2003

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OUTRO LADO

Subprocurador-geral diz que nada foi encontrado pela sindicância

DA REPORTAGEM LOCAL

O subprocurador-geral da República Antônio Augusto Cesar não quis conceder entrevista sobre a sua atuação no caso Cobrasma. Por intermédio de sua secretária em São Paulo, Cesar informou que a sindicância interna nada apurou contra ele.
"Recorda-se que [o fato] foi investigado a fundo pela Procuradoria da República, que concluiu que nenhum comprometimento, nenhuma omissão poderia ser atribuída ao procurador Antônio Augusto Cesar", afirma mensagem enviada à Folha por fax, na tarde da sexta-feira.
O advogado Alberto Toron, que defende o juiz João Carlos da Rocha Mattos na investigação sobre a Operação Anaconda, afirmou desconhecer detalhes do caso Cobrasma.
"Não posso me manifestar pelo juiz, porque não vi a documentação. Esse caso não é objeto do processo", diz o advogado. Toron afirma que deverá consultar Rocha Mattos sobre o assunto, hoje.
O ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho, 64, diz que não conhece o juiz Rocha Mattos nem o subprocurador-geral Antônio Augusto Cesar.
"Para mim, o caso havia acabado. Eu nunca fui depor, nem no Ministério Público Federal nem perante o juiz", diz o empresário.
"Não houve oitiva no caso. Nunca soube que houve sindicância interna, nunca me perguntaram nada", disse Vidigal. "Não tive notícia de nada disso."
A Procuradoria Geral da República, em Brasília, e a Procuradoria da República em São Paulo não souberam informar o resultado oficial da sindicância instaurada em 1989 para apurar a perda de prazo pelo procurador. (FV)


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