São Paulo, quarta-feira, 01 de dezembro de 2004 |
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PAINEL Air Lula 1 O Tribunal de Contas da União considerou "procedente" a representação do PFL contra o fato de o governo ter empenhado R$ 92,1 mi para a compra do novo avião de Lula. A dotação autorizada era de R$ 30,5 mi. Air Lula 2 Na decisão, o TCU faz apenas recomendações burocráticas ao governo para remediar o ocorrido. Mas o deputado pefelista José Carlos Machado (SE), autor da representação, usará o acórdão para entrar com uma ação popular contra o presidente. Sem credencial Do ministro Luiz Gushiken, sobre a retórica de FHC contra o governo: "Quem deixou o país quebrado não tem autoridade para falar em competência". Só amém Do deputado Geddel Vieira Lima, peemedebista de oposição, sobre a ira petista contra FHC: "O governo Lula só tolera ex-presidente que elogia, como o Sarney. Criticar não pode". Ingressos esgotados No que depender do governo Lula, FHC não ficará sem holofote. Os ministros foram orientados a não perder oportunidade de rebater o ex-presidente. Sabor que alimenta Henrique Meirelles foi abastecido para a sabatina de ontem no Congresso. Durante o período em que respondeu perguntas dos parlamentares, o presidente do BC tirou do bolso e devorou quatro barras de chocolate. Sem chance De Jorge Bornhausen, sobre a possibilidade de Roseana Sarney licenciar-se do PFL para virar ministra: "No estatuto do partido não existe pedido de licença. A pessoa entra ou sai". Martelo batido Reunião da bancada do PFL fechou questão: Rodrigo Maia será o próximo líder na Câmara. Outro desenho A secretaria municipal do Trabalho, hoje ocupada pelo economista Márcio Pochman, será reformulada na gestão Serra. O gerenciamento de programas como o renda mínima passará à Assistência Social, que por sua vez deverá ganhar novo nome. Outro nome André Urani, companheiro de mesa de FHC no seminário em que o ex-presidente desancou o governo Lula, está cotado para a Assistência Social repaginada de Serra. O economista ocupou pasta semelhante na gestão de Luiz Paulo Conde no Rio. Campo minado Os tucanos identificaram duas bombas à espera de José Serra: os precatórios em atraso de Marta Suplicy, que já somariam R$ 500 mi, e a Previdência do funcionalismo municipal, ainda não ajustada às regras da reforma aprovada em 2003. Pronta entrega 1 A reforma do secretariado do governador paulista, Geraldo Alckmin, só sairá após o governador paulista e o PSDB acertarem os ponteiros com sua base para a eleição da Mesa Diretora da Assembléia, o que poderá ocorrer somente em fevereiro. Pronta entrega 2 Nas palavras de um aliado do governador tucano, Alckmin não quer correr o risco de entregar cargos antes de receber o apoio ao nome escolhido por ele para comandar a Assembléia na reta final de seu governo. Visita à Folha Claudio Luiz Lottenberg, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Fernando Kasinski Lottenberg, conselheiro do hospital Albert Einstein, e de Valdeci Verdelho, assessor de comunicação. TIROTEIO Do deputado Paulo Bernardo (PT-PR), presidente da Comissão de Orçamento, sobre a "incompetência" atribuída por Fernando Henrique Cardoso à gestão do presidente Lula: -Um tucaninho deve ter soprado para o ex-presidente que o governo Lula anunciaria no dia seguinte o melhor resultado do PIB nos últimos oito anos. Aí ele não se agüentou de ciúme e saiu falando bobagem. CONTRAPONTO Não é comigo Há poucos dias, o líder do PFL
na Câmara, José Carlos Aleluia,
conversava com um repórter no
cafezinho da Casa. Em pauta, as
dificuldades do governo com
sua base aliada, causadas, entre
outros fatores, pela disputa sucessória em torno das presidências das Mesas do Congresso. |
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