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Outro lado
Remunerações são separadas, dizem deputados
DA AGÊNCIA FOLHA
Os congressistas dizem haver separação entre as atividades de consultoria legislativa prestadas pelos escritórios e a defesa de suas ações particulares, e que as remunerações são separadas. Eles justificam a contratação pelo conhecimento dos serviços já prestados anteriormente.
O senador Flávio Arns diz que o advogado que o representou em ação de campanha, em 2006, deixou o escritório que presta consultoria a ele. Uma funcionária, no entanto, disse que ele ainda trabalha no local. Ele não respondeu à reportagem.
O advogado Alessandro Baumgartner, que representa o deputado Roberto Alves, diz que o político busca quem "já confia".
Os deputados Lídice da Mata e Marcelo Melo dizem que já conheciam os escritórios que hoje lhes prestam serviços. A assessoria do deputado Jurandy Loureiro diz que o advogado que presta consultoria a ele acompanhou ação que já tramitava.
Para o deputado Francisco Rossi, os pagamentos ao escritório envolvem "coisas bem distintas", e os advogados elaboram ao menos três projetos por mês. "Nunca ninguém disse que é proibido", disse.
Edmar Moreira diz que o escritório ajudou a elaborar ao menos dez projetos de lei e que "não pode ter gasto da verba com demandas particulares".
O gabinete de Geraldo Resende diz que o escritório faz projetos e pareceres e que outro advogado o defende. Fernando Giacobo diz que a atuação do escritório não tem ligação com a verba. Chico da Princesa diz que trabalhos "são separados". Os demais não foram encontrados.
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