O intelectual, político e diplomata pernambucano Joaquim Nabuco (1849-1910), citado ontem pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, foi um dos principais líderes da campanha contra a escravidão no Brasil.
Apesar de ter colaborado com o jornal republicano "O País", ele defendia uma monarquia federativa e popular sob a regência da princesa Isabel. Afastou-se temporariamente da política com a proclamação da República.
No governo do presidente Campos Salles (1898-1902), porém, aceitou diversas missões diplomáticas. Em 1900, foi nomeado embaixador em Londres. Em 1905, se tornou embaixador em Washington. Escreveu "O Abolicionismo" (1884) e "Um Estadista do Império" (1896), entre outros. Foi integrante da Câmara dos Deputados.
Outro citado foi Gilberto Amado (1887-1969), jornalista, político, diplomata, poeta, ensaísta, cronista, romancista e memorialista, nascido em Estância (Sergipe). Foi ocupante da cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras. Em 1915, foi eleito deputado federal por Sergipe. Sua atuação na Câmara foi marcada por seus discursos, como o que proferiu em 1916 sobre as instituições políticas e o meio social no Brasil. Exerceu mandato no Senado, até encerrar-se a sua carreira política, com a Revolução de 1930. Em 1934, iniciou sua carreira de diplomata. A partir de 1948, tornou-se membro da Comissão de Direito Internacional da ONU. Escreveu 17 livros.



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