São Paulo, segunda-feira, 02 de fevereiro de 2004

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Governo frustra comunitárias

DA REPORTAGEM LOCAL

Acabou no final do ano passado a lua-de-mel entre a maior parte das rádios comunitárias e o governo do PT -partido historicamente ligado a essas emissoras.
O setor se frustrou com o baixo número de novas licenças concedidas pela gestão lulista e com o ritmo de fechamento de estações sem autorização para operar.
A chegada de Eunício Oliveira às Comunicações agravou o clima de insatisfação. Como ele é proprietário de rádios comerciais (segmento tradicionalmente "inimigo" das comunitárias), teme-se que intensifique a fiscalização.
Miro Teixeira (sem partido, RJ) deixou o cargo, no mês passado, em meio a críticas. Ao assumir o ministério, no início de 2003, havia prometido agilizar a liberação dos mais de 4.400 pedidos de comunitárias parados no ministério. Formou um grupo de trabalho com essa incumbência, mas menos de cem foram liberados.

Ibope
Há atualmente no Brasil pouco mais de 2.000 emissoras desse tipo regularizadas. Mas entidades do setor calculam que o número de irregulares chegue a 15 mil.
Especialistas avaliam que as comunitárias tenham mais de 40% da audiência das comerciais. No ano passado, segundo relatório do Ibope, as FMs irregulares da Grande São Paulo, somadas, chegaram a atingir o 9º lugar do ranking das mais ouvidas, dentre as mais de 30 estações da região.
(LM)


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