DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL

Usineiros de São Paulo pediram ontem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que cobre do presidente dos EUA, George W. Bush, a abertura do mercado norte-americano para o álcool brasileiro. O assunto já estava na agenda do encontro entre os dois presidentes, e Lula deve discutir queda nas tarifas.
"Não podemos aceitar que o comércio de etanol seja feito nos moldes do século 19, com proteção de mercado, como acontece hoje", disse o presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, Eduardo Pereira de Carvalho.
Atualmente, os EUA cobram imposto de 2,5%, mais US$ 0,54 por galão de álcool exportado, o que equivale a R$ 0,30 por litro de combustível. Dos quase 18 bilhões de litros que o Brasil produz, 3,5 bilhões são vendidos para os EUA.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) defendeu ontem a necessidade do governo definir um modelo para gerenciar, de forma centralizada, o desenvolvimento da agroenergia, especialmente do álcool. "Atualmente esse assunto é multisetorial. Afeta várias áreas e vários ministérios", disse o presidente da entidade, Rogelio Golfarb.


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