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Empresas citadas negam irregularidades; estatal não se pronunciou sobre assunto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As empresas Shell do Brasil e
Neonet do Brasil negaram irregularidades nos contratos
mantidos com a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). A estatal
não se manifestou sobre as auditorias internas.
"A Shell desconhece e repudia quaisquer denúncias sobre
favorecimento a quem quer
que seja e reafirma que não
praticou quaisquer irregularidades na condução de seus negócios", afirmou a empresa em
comunicado à Folha.
O presidente da Neonet, empresa que tem como acionista o
grupo Brasilinvest, Joe Lago,
disse que nunca foi informado
sobre as suspeitas da auditoria
interna da Infraero e que não
poderia se manifestar sem conhecimento dos relatórios.
Lago salientou, porém, que o
projeto em Guarulhos atende
aos preceitos legais e que tão
logo seja informado pretende
esclarecer o que seriam enganos da auditoria.
Ex-presidente
O deputado federal Carlos
Wilson (PT-PE), ex-presidente
da estatal, negou conhecer detalhes dos processos. Disse que
o contrato com a Shell foi suspenso por suspeitas de venda
de combustível adulterado.
Wilson defendeu o projeto da
Neonet em Guarulhos. E afirmou que desconhecia detalhes
do contrato da Infraero com a
empresa FS3.
"Qualquer empresa está sujeita a esse tipo de coisa [compra de software sem licença]. A
Infraero tem que processar essa empresa que vendeu o programa", afirmou o deputado.
O diretor comercial da Infraero, José Welington Moura,
foi procurado em seu gabinete,
mas não respondeu até o fechamento desta edição os recados
deixados pela Folha com sua
secretária.
A reportagem não conseguiu
contatar o superintendente de
Planejamento e Gestão, Fernando Brendaglia de Almeida,
cujo nome também foi citado
nas investigações. Ninguém
atendeu o telefone em seu gabinete na estatal.
A Folha também não conseguiu localizar a FS3 Comunicação e Sistemas Ltda.
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