São Paulo, quinta-feira, 02 de abril de 2009

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outro lado

"Acusação é risível", diz advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

Antônio Claudio Mariz de Oliveira, advogado que defende a empreiteira Camargo Corrêa na investigação da Castelo de Areia, afirma que a suposição de que a empresa poderia fabricar notas fiscais "frias" é risível.
"É uma acusação absolutamente desprovida de qualquer fundamento e chega à raia da leviandade", afirmou. Ele argumenta que a construtora é uma grande empresa, que tem história e que faz tudo dentro da legalidade.
Mariz afirma que uma empresa como a Camargo, com mais de 60 mil empregados, "que traz divisas e recursos para o país em volumes extraordinariamente grandes", jamais se utilizaria ou fabricaria notas fiscais inidôneas.
"Eu diria que é uma acusação risível", complementa o advogado, que defende diretores e secretárias da empreiteira presos em 25 de março, dia da deflagração da operação da Polícia Federal, mas soltos no último fim de semana pela Justiça Federal.
A Folha telefonou para o número identificado pela PF como sendo de Santoro. Ele diz que presta serviços para a Camargo Corrêa e que todas as notas são legais.
Santoro desligou quando foi questionado pela reportagem sobre o nome dele e da empresa.


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