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outro lado
"Acusação é risível", diz advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
Antônio Claudio Mariz
de Oliveira, advogado que
defende a empreiteira Camargo Corrêa na investigação da Castelo de Areia,
afirma que a suposição de
que a empresa poderia fabricar notas fiscais "frias"
é risível.
"É uma acusação absolutamente desprovida de
qualquer fundamento e
chega à raia da leviandade", afirmou. Ele argumenta que a construtora é
uma grande empresa, que
tem história e que faz tudo
dentro da legalidade.
Mariz afirma que uma
empresa como a Camargo,
com mais de 60 mil empregados, "que traz divisas
e recursos para o país em
volumes extraordinariamente grandes", jamais se
utilizaria ou fabricaria notas fiscais inidôneas.
"Eu diria que é uma acusação risível", complementa o advogado, que defende diretores e secretárias da empreiteira presos
em 25 de março, dia da deflagração da operação da
Polícia Federal, mas soltos
no último fim de semana
pela Justiça Federal.
A Folha telefonou para
o número identificado pela PF como sendo de Santoro. Ele diz que presta
serviços para a Camargo
Corrêa e que todas as notas são legais.
Santoro desligou quando foi questionado pela reportagem sobre o nome
dele e da empresa.
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