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outro lado
Advogado diz que PF fez "confusão proposital'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O advogado Marcelo Leonardo, responsável pela defesa do
publicitário Marcos Valério de
Souza, atacou o laudo produzido pela Polícia Federal. Ele diz
que os peritos fizeram uma
"confusão proposital".
"Primeiro, há um comprometimento do órgão e seus peritos com a fase anterior", disse
ele. A polícia foi responsável
pelo inquérito que resultou na
ação penal ora em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).
"Depois, a PF faz confusão
entre conceitos diferentes. O
bônus foi uma forma de gratificação instituída pelos meios de
comunicação. É uma relação
exclusiva entre agência e veículo de mídia, não tem nada a ver
com o banco", afirmou.
O Banco do Brasil não quis se
manifestar e disse que vai
aguardar os desdobramentos
do processo em curso no STF.
A Folha não conseguiu contato com o ex-diretor de Marketing do BB, Henrique Pizzolato. Na época, ele afirmou à
CPI dos Correios que seguia
orientação de superiores, ao
autorizar os repasses do banco,
via Visanet, para a DNA.
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