São Paulo, quinta-feira, 02 de maio de 2002

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Britto se lança candidato e dá prazo ao PDT

LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

O ex-governador do Rio Grande do Sul Antônio Britto foi definido ontem como candidato próprio do PPS para o governo gaúcho, durante reunião do partido.
Para acompanhá-lo, o PPS já tem um acerto com o PFL. O deputado estadual Germano Bonow deverá preencher a vaga de vice na chapa dos dois partidos.
"Não tenho direito a projetos pessoais. Dizia que não queria, mas as circunstâncias não se realizavam", disse Britto.
"Essa conclamação é um momento de profunda e comovente alegria pessoal. Num mundo cheio de ambições somos chamados a ser aquilo que não queríamos."
Britto deu prazo ao PDT até anteontem para a frente, envolvendo o PTB, ser acertada. A situação do ex-governador do Rio Grande do Sul chegou a ameaçar a Frente Trabalhista (PPS-PDT-PTB).
O presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, reafirmou sua rejeição a Britto, ignorou o prazo e costurou sua aliança com o PTB nacional, de apoio ao candidato à Presidência do PPS, Ciro Gomes, e de união em todos os Estados. No Rio Grande do Sul, o candidato é o pedetista José Fortunati.
Isso não deixou a Britto outra alternativa que não a de se aliar ao PFL.
Para a oficialização da aliança, porém, os diretórios gaúchos de PPS e PFL esperam a definição do que ocorrerá nacionalmente com os pefelistas.


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