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Freire desiste, e PPS decidirá em convenção se apoiará Alckmin
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Pressionado pelos diretórios
estaduais e pelo governador de
Mato Grosso, Blairo Maggi, o
presidente do PPS, Roberto
Freire (PE), oficializou a retirada de sua candidatura ao Palácio do Planalto e recomendou
que o partido apóie a chapa de
Geraldo Alckmin (PSDB) na
disputa presidencial.
A desistência de Freire foi
decidida na semana passada,
mas o partido preferiu fazer o
anúncio somente depois da formalização da aliança PSDB-PFL, feita anteontem.
Caberá agora à convenção
nacional do PPS, agendada para o dia 16, no Rio, deliberar se o
apoio à candidatura Alckmin
será informal ou se a sigla aceitará uma coligação.
Em nota, Freire lamentou
"ter se empenhado, sem sucesso, na viabilização de uma
aliança alternativa com forças
de esquerda" e creditou o recuo
à regra da verticalização -que
impede alianças estaduais entre partidos adversários na eleição à Presidência- e à cláusula
de barreira -exigência de cota
mínima de votos aos partidos
para terem acesso ao Fundo
Partidário e à propaganda no
rádio e na televisão.
Aliança com Alckmin
O apoio formal ao PSDB ainda é considerado difícil entre os
integrantes da coordenação da
campanha de Alckmin. Para fechar acordo, o PPS exigiu apoio
de tucanos e pefelistas a seus
candidatos em cinco Estados:
Mato Grosso, Rio de Janeiro,
Rondônia, Acre e Paraná. O
PFL aceita, mas o PSDB, não.
No Rio, os tucanos lançaram
o nome do deputado Eduardo
Paes, e o PPS, o da deputada
Denise Frossard. O prefeito do
Rio, Cesar Maia (PFL), vai
apoiar Frossard e já retirou seu
candidato, Eider Dantas.
Outro problema é Rondônia,
já que o candidato à reeleição,
Ivo Cassol (PPS), se desfiliou
do PSDB para não enfrentar
processo de expulsão em 2005.
Alckmin comemorou ontem
a decisão do novo aliado. "O
PPS tem coerência histórica,
compromisso e fez oposição ao
governo do PT. É um partido de
bons quadros, aumenta nossa
responsabilidade e confiança."
SILVIO NAVARRO)
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