São Paulo, sexta-feira, 02 de julho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

EDUARDO E MÔNICA

Senador afirma que jornalista é "mulher que Deus criou para mim"

Suplicy assume paixão e namoro

Eduardo Lazzarini - 1.nov.2002/Folha Imagem
O senador Eduardo Suplicy caminha com Mônica Dallari em uma praça dos Jardins, em SP



DA REPORTAGEM LOCAL

O senador Eduardo Suplicy, 63, (PT-SP) confessou ontem à Folha que está apaixonado. "Eu descobri a mulher que Deus criou para mim", diz o senador. E ela não é a senadora Heloísa Helena (sem partido-AL), com quem Suplicy trocou beijos carinhosos no plenário do Senado há três semanas.
A eleita do senador se chama Mônica Dallari, tem 39 anos, é jornalista, separada e mãe de três filhos. Ela é filha do advogado Dalmo Dallari e irmã do ex-deputado Pedro Dallari, que já foi do PT e hoje está no PSB.
O senador já comunicou à sua mãe, Filomena, e aos filhos, Supla, João e André, que está namorando. "Eles dizem apenas que querem que eu seja feliz."
Mônica foi assessora do senador entre o fim de 2001 e março de 2002, quando Suplicy disputava a prévia do PT, contra Lula, para ser candidato à Presidência da República. Suplicy ainda se recuperava da separação da prefeita Marta Suplicy. Em 2002, ele chegou a manter um namoro com a escritora Ana Miranda.
De acordo com o senador, o namoro com Mônica, que está separada há dois anos, começou há pouco mais de um ano. "Começamos a manter uma relação de crescente amizade", diz Suplicy. A coisa foi crescendo, crescendo, absorvendo o senador, e ele agora acha que é o momento de enfim assumir oficialmente a relação.
E Suplicy vai subir ao altar de novo? O senador acha que ainda é cedo. "Presentemente vamos apenas assumir um namoro."
Na terça-feira, Suplicy revelou o nome da amada ao presidente Lula. A conversa dos dois girava em torno da importância da participação do senador na campanha da prefeita à reeleição em São Paulo.
O PT acredita que Suplicy, além de ter muitos votos, pode atenuar o desgaste que a separação e depois o casamento de Marta com Luis Favre possa ter causado à imagem da prefeita.
Suplicy diz que não há razões eleitorais na sua determinação de assumir o namoro. "Quero separar uma coisa da outra", afirma. "Eu e Marta jamais falamos sobre o namoro."
Depois de fazer a sua confissão, Suplicy voltou a procurar a Folha para falar sobre a ex-mulher. "Gostaria que ficasse claro que a Marta é uma pessoa excepcional com quem construí uma relação e uma família maravilhosas. Construímos ideais juntos pelos quais continuamos a lutar irmanados". Por isso, faz questão de registrar, "estarei dando apoio a ela para que seja reeleita prefeita de São Paulo".


Texto Anterior: Anaconda: 8 desembargadores do TRF votam pelo afastamento de juiz federal
Próximo Texto: Separação atrapalhou Marta, diz senador
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.