São Paulo, segunda-feira, 02 de julho de 2007

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Assessor diz ter recebido o dinheiro sacado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A entrega dos R$ 2,23 milhões em transação investigada pela Operação Aquarela foi feita a Valério Neves Campos, ex-chefe da Casa Civil e atual assessor do senador Joaquim Roriz (PMDB-DF).
O dinheiro, sacado no BRB apesar de ser um cheque do Banco do Brasil, foi levado em carro-forte até à Nely Transportes, em Brasília. Campos disse à Folha que o local foi escolhido porque ele é amigo do dono da empresa, porque "tinha pátio" e porque não chamaria a atenção.
Escutas indicavam que a entrega havia sido feita em escritório do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. À Folha Campos disse que Constantino não aceitou disponibilizar seu escritório. Afirmou que, então, foi acionado, "não se lembra" por quem, para resolver o impasse.
De acordo com Campos, a transação é legal. "Existe guia de transporte do dinheiro, assinei recibo da entrega." Ele disse que, tão logo recebeu o dinheiro, levou em seu carro a parte de Roriz (R$ 270 mil) para a casa dele, a do irmão do senador, Benjamin Roriz (R$ 30 mil), e, na seqüência, entregou o restante a Constantino.


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