DA AGÊNCIA FOLHA, EM JUIZ DE FORA

Sem citar seu principal rival na campanha, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu à elevação dos ataques que partem do adversário e acusou o tucano de promover "pequena guerra, com infâmia e jogos rasteiros". Defendeu ainda aliados vaiados no comício ontem, em Juiz de Fora (MG).
Falando a cerca de 5.000 pessoas em uma praça, segundo a Polícia Militar, Lula abriu seu discurso referindo-se aos ataques de Alckmin no programa eleitoral, sobretudo no campo ético.
"Poderíamos estar apenas fazendo disputa eleitoral, como em um país civilizado, fazendo comparações entre programas, partidos e governos. Mas muitas vezes uma campanha no Brasil se transforma em uma pequena guerra." Lula saiu em defesa dos seus aliados no palanque que foram vaiados pelo público. O prefeito de Juiz de Fora, Alberto Bejani (PTB), denunciado por enriquecimento ilícito, não discursou mais que um minuto. Depois, o ex-governador Newton Cardoso (PMDB), candidato ao Senado e ex-adversário do PT, foi vaiado e chamado de "ladrão".


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