São Paulo, terça-feira, 02 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

saiba mais

Depoimento de garota ocorreu sem ação do STF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O depoimento de uma garota de 14 anos à CPI da Pedofilia, que motivou o telefonema do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, ocorreu sem a interferência do Supremo.
Logo após a conversa entre os dois, que foi grampeada, Demóstenes conseguiu convencer a procuradoria de Roraima de que a Justiça estadual não poderia interferir na CPI federal.
Em telefonema para o procurador-geral da República em Roraima, Alessandro Assad, o senador argumentou que iria acionar o STF, se não houvesse um recuo. Os procuradores que haviam acionado a Justiça para que a garota não depusesse voltaram atrás e ingressaram com nova petição. A Justiça recuou e liberou o depoimento.
A garota de 14 anos, protegida pelo Programa de Proteção à Testemunha, depôs à CPI numa sala da Polícia Federal, em Brasília. Disse que fez programas com empresários e autoridades do Estado e citou nomes, inclusive o de um deputado federal.
A garota foi descoberta pela Operação Arcanjo, da PF, que desvendou uma rede de pedofilia em Roraima. As vítimas, segundo o presidente da CPI, senador Magno Malta (PR-ES), eram crianças de famílias humildes, em sua maioria, com idades que variam de cinco a 14 anos.
(ANDREZA MATAIS)



Texto Anterior: General vai hoje à CPI para falar sobre agência
Próximo Texto: Punição: Serra diz que grampo é afronta e cobra fim de "poder paralelo"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.