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INVESTIGAÇÃO
Empregados foram apontados por testemunha
BNDES não afasta funcionários citados no inquérito do grampo
da Sucursal do Rio
O BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e
Social) manteve em cargos de
confiança os dois funcionários citados como envolvidos nos grampos telefônicos pela principal testemunha do inquérito, o ex-policial federal Célio Arêas Rocha.
O chefe do Departamento de
Administração Predial e síndico
do edifício-sede do BNDES, José
Armando de Aguiar Taddei, e o
coordenador da Área de Proteção, Fernando de Oliveira Araújo,
não serão afastados até a Polícia
Federal concluir o inquérito.
Na prática, a decisão da diretoria do BNDES significa que há na
instituição uma descrença quanto
à veracidade do depoimento
prestado por Célio Rocha.
Ele acusa Taddei e Araújo de
participarem de um esquema de
espionagem que resultou na gravação clandestina de telefonemas
trocados entre executivos do governo no processo de privatização
do sistema Telebrás.
O BNDES não mudou os equipamentos telefônicos depois dos
grampos. Foi feita apenas uma
varredura em busca de equipamentos de gravação.
Taddei nega envolvimento com
os grampos. Ele disse ter assumido o cargo em fevereiro de 98,
quando algumas gravações já teriam sido feitas. As fitas já divulgadas foram gravadas entre junho
e setembro do ano passado.
Procurado ontem pela Folha,
Araújo não foi localizado.
O Ministério Público Federal recorrerá segunda-feira contra a libertação de Temílson Resende, o
Telmo, principal suspeito do caso. A PF enviou ontem para análise na Unicamp três fitas apreendidas na casa de Telmo.
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